Há tempos a política de varrer a sujeira para baixo do tapete vem se tornando a principal estratégia dos governos para cuidar de assuntos importantes como a matemática social e um de seus principais resultados: A Segurança Pública.
E adianto que é impossível falar de segurança pública sem antes definirmos bem o que é INSEGURANÇA PÚBLICA. Cá entre nós, o que significa “estar seguro”? O que é Segurança Pública? A certeza de não ser assaltado ou morto? A garantia que nosso patrimônio não será furtado ou depredado por algum “desordeiro” ou marginal? É, talvez. Mas o buraco é mais embaixo.
Será que deveríamos pensar que essas coisas acontecem onde não há policiamento, e deixam de acontecer onde há um PM? Talvez devamos lembrar que policiamento ostensivo evita o acontecimento do crime naquele local. Não impede o acontecimento onde ele não está. E é impossível um policiamento ONIPRESENTE, que tudo veja em todos os lugares.
É aí que percebemos que a Brigada Militar acabou sendo a ultima barreira de contenção de um processo social completamente deficiente na área de planejamento Criminológico (estudo que atua na lógica de controle da criminalidade nas suas verdadeiras raízes), onde uma série de outros órgãos deveriam atuar, e deixam de faze-lo por falta de preparo, de postura política séria e comprometida com Segurança Pública e Social. E acham que é ‘balela’ ser mais um a falar sobre isso? Não, definitivamente, não. ‘Balela’ é ser mais um a ficar completamente inerte fingindo não ver onde está o erro.
A Brigada Militar, no cumprimento da missão de lutar pela garantia da segurança pública acaba virando a única instituição a empurrar um enorme e pesado caminhão, resultado do erro de toda a física da sociedade. Por conseqüência, acaba sendo a única a levar a culpa quando a falha acontece. E acaba culpada mesmo que não falhe, pois é difícil identificar corretamente o “alvo” de nosso trabalho policial. Afinal, numa sociedade em crise, onde todos são vítimas de suas situações sociais, quem é o agressor? O Estado? Talvez. Nessa hora, parece que viramos a única instituição a vestir a roupa do Estado. Nossa farda.
E, desconstruindo o que diz velho ditado, já que a Brigada é a última barreira antes do caos, e a primeira depois, como o ultimo a sair, que pague a conta de luz.
Artigo Publicado na Coluna Ricardo Vieira no portal ASSTBM:
http://www.asstbm.com.br/portal/?pg=noticia&id=493
.:Ricardo Vieira:.
E adianto que é impossível falar de segurança pública sem antes definirmos bem o que é INSEGURANÇA PÚBLICA. Cá entre nós, o que significa “estar seguro”? O que é Segurança Pública? A certeza de não ser assaltado ou morto? A garantia que nosso patrimônio não será furtado ou depredado por algum “desordeiro” ou marginal? É, talvez. Mas o buraco é mais embaixo.
Será que deveríamos pensar que essas coisas acontecem onde não há policiamento, e deixam de acontecer onde há um PM? Talvez devamos lembrar que policiamento ostensivo evita o acontecimento do crime naquele local. Não impede o acontecimento onde ele não está. E é impossível um policiamento ONIPRESENTE, que tudo veja em todos os lugares.
É aí que percebemos que a Brigada Militar acabou sendo a ultima barreira de contenção de um processo social completamente deficiente na área de planejamento Criminológico (estudo que atua na lógica de controle da criminalidade nas suas verdadeiras raízes), onde uma série de outros órgãos deveriam atuar, e deixam de faze-lo por falta de preparo, de postura política séria e comprometida com Segurança Pública e Social. E acham que é ‘balela’ ser mais um a falar sobre isso? Não, definitivamente, não. ‘Balela’ é ser mais um a ficar completamente inerte fingindo não ver onde está o erro.
A Brigada Militar, no cumprimento da missão de lutar pela garantia da segurança pública acaba virando a única instituição a empurrar um enorme e pesado caminhão, resultado do erro de toda a física da sociedade. Por conseqüência, acaba sendo a única a levar a culpa quando a falha acontece. E acaba culpada mesmo que não falhe, pois é difícil identificar corretamente o “alvo” de nosso trabalho policial. Afinal, numa sociedade em crise, onde todos são vítimas de suas situações sociais, quem é o agressor? O Estado? Talvez. Nessa hora, parece que viramos a única instituição a vestir a roupa do Estado. Nossa farda.
E, desconstruindo o que diz velho ditado, já que a Brigada é a última barreira antes do caos, e a primeira depois, como o ultimo a sair, que pague a conta de luz.
Artigo Publicado na Coluna Ricardo Vieira no portal ASSTBM:
http://www.asstbm.com.br/portal/?pg=noticia&id=493
.:Ricardo Vieira:.
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