sábado, 17 de outubro de 2009

.:QUASE HORA/JÁ SEM TEMPO:.


Às quase duas decidi que esqueceria

Que as quase três, por certo
O olho, nem de longe consternado
Qualquer fosse a hora que eu levantaria
Segue alerta, indiferente
Enquanto eu, sigo pregado

Não que importe, sigo em frente
Diferença não faria
Dormem eles, quase todos
Mas eu cá, bem acordado
Quase lembro do bilhete
Bem ali, dependurado
Na tão fria geladeira
No post-it amarelado

“Lembres: tens de esquecer
De nunca ler este recado:
Não esqueças de esquece-la
E retirar-te do passado
De quem rouba, sem sofrer
O teu sono lá deixado”

Quase sol, quase já dia
Quase hora de entornar
Meia xícara vazia
Disto tudo que acabou
Sem ter mesmo começado.

é...

... Bem lembrado.

(.:Ricardo Vieira:.)

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