Quando com teus dedos tocas
Minha pele arrepiada
Tua vontade inflamada
Arrancar de mim os panos
Sem planos, tu me provocas
Te enroscas verbos profanos
Teus impérios pubianos
Beijo em torpor, me desfocas
Deslocas...
Meu eixo com teus quadris
Bem quis quartear teu toque
Dançando em ti, meu estoque
Da Música que não fiz...
Desfiz...
Componho em ti meu soneto
Do grito mudo que entoas
Nossas vozes que ecoas
Prazeres teus que remeto
Re-meto sons que não soas
De um modo tal que tu voas
Ao céu, Luar, que cometo
E prometo:
Que meto em ti o meu ser
Servindo a ti o que sou
Daquilo que só restou
Por-dentro-em-ti meu querer
Amores por teu prazer
Prazer em ti, meu amor
Minha pele arrepiada
Tua vontade inflamada
Arrancar de mim os panos
Sem planos, tu me provocas
Te enroscas verbos profanos
Teus impérios pubianos
Beijo em torpor, me desfocas
Deslocas...
Meu eixo com teus quadris
Bem quis quartear teu toque
Dançando em ti, meu estoque
Da Música que não fiz...
Desfiz...
Componho em ti meu soneto
Do grito mudo que entoas
Nossas vozes que ecoas
Prazeres teus que remeto
Re-meto sons que não soas
De um modo tal que tu voas
Ao céu, Luar, que cometo
E prometo:
Que meto em ti o meu ser
Servindo a ti o que sou
Daquilo que só restou
Por-dentro-em-ti meu querer
Amores por teu prazer
Prazer em ti, meu amor
(.:Ricardo Vieira:.)
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ResponderExcluirToque
ResponderExcluirVerbo
Poema
corpo
Pele
Poesia
Mistura profana
deliciosamente proibida
que só os poetas conhecem...